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Filho de Odin - de quem recebeu as runas da oratória na língua e a maior parte do hidromel da inspiração - e de Frigga - ou Gunnlud, dependedo da fonte -, marido da deusa Idunna, Bragi era o deus regente da poesia. Sua Função era receber os guerreiros mortos, recém-chegados aos salões de Valhalla, com poemas nos quais enaltecia seus atos de heroísmo. Descrito como um velho com barbas brancas - apesar de ser casado com a guardiã das maçãs da juventude -, Bragi era o padroeiro dos poetas (skalds), dos menestréis, dos músicos e dos artistas. Antigamente, no funerais dos reis e dos chefes guerreiros, eram feitos brindes e juramentos solenes sobre uma taça de bebida. A taça era chamada de bragarfull, ou "A taça de Bragi", enquanto bragarmal significava o dom poético dado por Bragi a seus escolhidos.
Muito devoto à esposa, Bragi passa parte do ano junto a ela, no reino de Hel, período em que Idunna adoece, vai para Nifheim e é incapaz de voltar para sua morada em Brunnakr (metáfora usada para descrever a morte da vegetação durante o inverno).
Como não há indícios de um culto dedicado a Bragi, supõe-se que ele tenha sido um personagem histórico famoso, elevado posteriormente à condição divina graças ao seu casamento com a deusa Idunna.
Elemento: ar, água.
Animais totêmicos: pássaros canoros.
Cores: branco, azul.
Árvores: frutíferas.
Plantas: cevada, trevo.
Pedras: berilo, fluorita.
Símbolos: taça, harpa, brinde, poema, canção, hidromel.
Runas: Ansuz, Raidho, Mannaz, Laguz, Os, Calç.
Rituais: para melhorar a expressão verbal, para superar as dificuldades de comunicação e os bloqueios criativos, para ampliar a percepção.
Texto retirado do livro - Mistérios Nórdicos de Mirella Faur