segunda-feira, 9 de novembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Idun




Deusa Aesir nórdica que tinha a função de Hebe (alimentar os Deuses com as suas maças douradas). Considerada personificação da primavera e da juventude eterna, representa o frescor dos ventos e das flores da primavera. Deusa da vegetação e da eterna renovação, guardiã das maçãs douradas que mantinham o vigor e a juventude dos Deuses.

Idun traçava suas maças cuidadosamente em seu cofre mágico e não importava quantas maças ela distribuísse, pois as mesmas sempre eram magicamente multiplicadas.
Id significa “Muito” e Unna significa “Amar”, Idunna ou Idun é representada como uma jovem donzela gentil e suave, porem ingênua.

Alguns dizem que Idun é filha de Ivaldi (o anão da terra) e sua mãe o sol. Outros afirmam que ela nunca nasceu e, portanto, nunca morreria. Casou-se com Bragi (Deus da poesia e filho de Odin).

Contam que o gigante Thiazi em forma de águia roubou um caldeirão onde estavam cozinhando um boi. Loki em fúria lançou uma estaca contra ele. Loki não conseguiu tirar sua mão da estaca e Thiazi o carregou pelos ares. Loki implorou para o gigante deixá-lo ir, porem o gigante só o liberou depois que Loki jurou lhe entregar Idun junto com a caixa com suas maças mágicas.

Loki armou um plano e conseguiu entregar Idun para o gigante.
Os Deuses nórdicos não eram imortais e precisavam das maças para sobreviver. Logo descobriram que Loki fora o responsável. Ameaçaram-no com tortura e morte, caso não arranjasse um jeito de trazer-la de volta.

Loki pegou as vestes de falcão de Frigga e voou até a casa do gigante, quando o mesmo saiu para pescar Loki transformou Idun em uma noz e carregou-a de volta para Asgard em seu bico.

Essa historia seria a representação das estações onde o inverno (Thiazi) seqüestra a vegetação (Idun) e Loki representando o vento quente do verão salva a vegetação do inverno. Idun afastada de Asgard representa a morte da terra com a chegada do inverno. Quando Idun volta como uma noz ou andorinha seria o retorno da primavera.

Idun pode ser invocada para a saúde e renovação da vida.

Existem outras historias ou mitos sobre a queda de Idun e seu retorno, como em um que ela senta na árvore de Yggdrasil e acaba desmaiando caindo em Niflheim (o mais profundo subterrâneo), chegando lá ela congela de medo ao se deparar com as coisas horríveis vistas no reino de Hel. Quando os Deuses a encontraram ela não conseguia mais falar e nem se mover. Os Deuses a cobriram com pele de lobo branco e partiram porem seu marido Bragi não quis deixá-la e cantou para ela com sua harpa.

Também sendo uma representação das estações nessa historia quando Idun cai da Yggdrazil ela dá passagem ao outono, a deslocação toma conta da terra e a neve (a pele do lobo branco) a cobre e o seu marido Bragi com sua harpa seria os pássaros que cantam com a aproximação do verão.

Não é apenas na mitologia nórdica que as maças são representadas como fruto da imortalidade, na mitologia grega ela também esta representada onde as mesmas crescem no jardim de Hespérides.

A maça é símbolo de sabedoria e imortalidade, mais por quê?
A maça representa a morte e um renascimento metafórico da Deusa. Fora isso a maça é considerada excelente fonte nutricional, tem baixo teor em proteínas e gorduras, a pele das macas contém grande quantidade de elementos nutritivos e ela é rica em fibras, além de sem excelente para o trato intestinal, pois a pectina presente na maça é um regulador natural. Tem pouca caloria e muitas fibras solúveis que ajudam a reduzir o colesterol.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Poema para o elemento terra




Ah! Vento vindo do norte,
Conceda-me o seu suporte.
Nutra os trabalhos aqui realizados,
Como nutre seus solos abençoados.
Proteja-me com seus galhos,
Torne-me fértil como o carvalho.
Abençoa-me com a força,
Traremos juntos a nova esperança.
Limpe o circulo que se encontra aberto.
Tornando-o forte e fértil como o cedro.
Junte-se a mim nessa nova jornada,
Guie e limpe a minha morada.
Nesse circulo de paz e conforto...
Brindaremos junto nosso novo encontro.
Sinta-se bem e querido,
Você faz parte do circulo, seja bem vindo.

Poema para o elemento Água




Oh! Vento vindo do oeste cinzento,
Acalme a tempestade, controle o oceano.
Retire todo o mal do meu corpo, da minha mente,
Lave-me e toque-me com sua eterna bondade.
Preencha nossa mente com o amor,
Empreste-me sua magia e o seu fervor.
Varra todo o mal da humanidade...
Guiando-nos para uma nova sociedade.
Protegendo-nos de todo o mal e perversidade...
Assim traremos de volta a amizade.
Juntando-se a mim nessa nova jornada,
Retire agora todo o mal de minha alma.
Nesse circulo de paz e conforto...
Brindaremos junto nosso novo encontro.
Sinta-se bem e querido,
Você faz parte do circulo, seja bem vindo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Poema para o elemento Fogo


Ah! Vento que chega do Sul ardente,
Que com suas labaredas estridentes...
Transformam a mais perfeita dança...
Em uma arte de esperança.
Limpe meus pensamentos.
Liberte-me dos meus sentimentos.
Venha ao encontro dessa amante,
Que o aguarda nesse instante.
Junte-se a mim nessa nova jornada,
Varreremos esse mundo da magoa.
Nesse circulo de paz e conforto...
Brindaremos junto nosso novo encontro.
Sinta-se bem e querido,
Você faz parte do circulo, seja bem vindo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Poema para o elemento Ar


Oh! Vento que sopra vindo do leste,
Venha ao encontro dessa amante da arte.
Varra dos quatro cantos,
Todo o desespero e desconforto.
Livre-nos da confusão...
E limpe nosso coração.
Venha a mim...
O delicioso refúgio sem fim.
Acalme meu peito e conforte minha alma,
Junte-se a mim nessa nova jornada.
Nesse circulo de paz e conforto...
Brindaremos junto nosso novo encontro.
Sinta-se bem querido,
Você faz parte do circulo, seja bem vindo

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pentáculo


O pentáculo é um instrumento circular com um pentagrama (pentagrama é uma estrela de cinco pontas) no centro, simboliza a terra e geralmente é feito de argila, madeira, pedra, cortiça, metal ou qualquer outro produto derivado da terra. Varias pessoas o usam de formas variadas, voltado para cima possui vários significados, como domínio da mente sobre a matéria, onde a ponta voltada para cima representa o praticante e as demais os elementos. Quando ficamos em pé com os braços e as pernas abertos parecemos uma estrela, então pode significar também o macrocosmo no ser humano. Muitos Satanistas o utilizam de cabeça para baixo, representando assim sua religião, isso não significa que dessa forma seja ruim ou uma coisa pertencente ao mal, porem o meu conceito sobre o símbolo dessa forma é muito bem interpretado por Dorothy Morrison, no livro A Arte que ela fala da preferência de usar de cabeça para cima, pois prefere viver a vida em pleno comando dos quatro elementos ou qualquer outra coisa que cruze o seu caminho, à vive-la como um avestruz com a cabeça enterrada na areia.
Apesar do pentáculo, ser representado pelo elemento Terra, o seu sentido ser o Norte, sua cor ser o verde e representar o masculino e feminino. O pentagrama por sua vez tem um significado diferenciado.
O pentagrama é uma estrela de cinco pontas, onde cada uma delas possui uma cor diferente, um elemento diferente e por decorrência um sentido diferente. Por isso a seguir descreverei cada um dos cinco elementos representados no pentagrama.

Elemento: Ar.




Sentido: Leste
Corpo: peito e pulmão
Cor: Amarelo
Diferente dos demais elementos, geralmente esse elemento não pode ser visto, porem pode ser sentido e nem por isso deixamos de acreditar que o mesmo exista. Ele pode ser seco ou úmido, tem uma relação especial com os elementos fogo e água, alimentando o fogo e tornando-o mais forte ou mudando a densidade da água, transformando-a em neve, granizo, neblina e chuva. Atua como um mediador entre esses dois elementos (Como uma ponte mediadora ou solo elétrico.) assim eles podem se misturar e formar o vapor, fumaça e raio.
Representado pelos Silfos, Sílfides, Fadas, Elfos, Harpia, serpente do mar, entre outros seres.

Silfos ou Sílfides são de tradição ocidental. São belos e podem assumir tons de violeta e rosa. Eles que modelam as nuvens, podem ser nocivos se seres humanos usarem seus conhecimentos para o mal, punindo-os por isso. São geralmente representados por dentes de leão.

Fadas são representadas pelos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. São geralmente conhecidas como fêmeas dos Elfos. Segundo Schoereder o nome fada vem do latim fatum, que significa destino. Intervêm de forma mágica no destino das pessoas. Podem ser pequenas ou chegar ao tamanho humano, possui asas como as de libélula.

Elfos são seres da mitologia nórdica, que aparecem com freqüência na literatura medieval européia. Também chamados de Elfos da Luz ( Ljosalfr). São belos e luminosos e mágicos. A palavra Sol na língua nórdica era Alfrothul (Raio Élfico). São representados como jovens de grande beleza, vivem nas florestas, são sensíveis, possuem longa vida, ligados a natureza, ótimos arqueiros.

Harpias são representadas na mitologia grega como aves de rapina com rosto de mulher e seios. Na história foram enviadas para punir o cego rei trácio Fineu, roubando sua comida. Muitos acreditam também que na verdade eram mulheres com asas, bico e pés de pássaros. Eram irmãs de Íris, filhas de Tifão e Equídina. Possuíam os nomes de: Aelo (a borrasca), Ocípete (a rápida no vôo) e Celeno (a obscura).

Elemento: Fogo.




Sentido: Sul.
Corpo: cabeça, pescoço, ombro e braços.
Cor: Vermelho.
O vendo traz a vida, sentindo-o no fogo das ardentes paixões e dos enamorados. Podemos vê-lo nas faíscas e na dança das labaredas, o ouvimos no estalar da madeira da fogueira. Atuando similarmente a eletricidade podemos dizer ser um fluido elétrico.
Representado pelas Salamandras, Boitatá, Fênix, Dragão, Quimera, entre outros.

Salamandra parecem bolas de fogo que podem atingir seis metros de altura. Suas expressões são rígidas e severas, quando percebidas.







Boitatá vem da junção das palavras tupis mboi e tatá, que significa cobra de fogo, fogo da cobra, forma de cobra ou coisa de fogo. É representada por uma gigantesca cobra de fogo que protegem os campos contra aqueles que o incendeiam. Vivem nas águas e queimam aqueles que põem fogo nas matas e florestas transformando-se em uma tora em brasa.

Fênix com penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas, pode ser do mesmo tamanho ou maior que uma águia. Construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra, quando sentia sua morte se aproximar, cujo nas chamas da pira morria queimada. Das cinzas ela reerguia em uma nova fênix, colocava as cinzas da sua progenitora em um ovo de mirra e voava com eles à cidade egípcia de Heliópolis, onde os colocava no altar do Sol. Conta o mito que suas cinzas podiam ressuscitar um morto.

Dragão ou dragos (do grego drakôn ou drákon, usado para definir grandes serpentes) são representados semelhantes a imensos lagartos ou serpentes muitas vezes com asas, poderes mágicos e hálito de fogo, dependendo da região, pois em diversas culturas existem a personificação do dragão, porém em todas as suas características se diferem uma das outras.

Quimera costuma ser representada com cabeça e corpo de leão, porém com mais duas outras cabeças, uma de dragão e outra de cabra ou até mesmo com uma única cabeça de leão, porém seu corpo de cabra com a cauda de serpente e com a capacidade de soltar fogo pelas narinas. Devido a esse ser mitológico o termo quimerismo e seu adjetivo quimérico se referem a algo que não passa de fruto da imaginação, ilusão, sonho.

Elemento: Água.




Sentido: Oeste.
Corpo: abdome e emoções humanas.
Cor: Azul.
A água é fria e por esse elemento não é positivo como o elemento fogo, podemos vê-la nos movimentos da maré e a sentimos a força na correnteza do rio, possui um fluido magnético forte.
Representada pelas Ondinas, Sereias, Hidra, Hipocampo entre vários outros.

Ondina é pequena, sua pele é branca, os cabelos compridos e caídos para traz, ela usa uma pequena grinalda ao redor da cabeça. Geralmente está em grupo e aproveitam ao Maximo a força magnética da água. Quando um humano toca um instrumento musical nas margens de rios, lagos ou mares elas estarão ali se divertindo.

Sereia parte mulher e parte peixe as sereias são lindas e cantam com doçura. Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore. Segunda as lendas o único jeito de derrotar uma sereia é cantando melhor que elas. Porem como Franz Kafka escreveu no conto O silêncio das sereias em 1917, “As sereias, porém possuem uma arma mais terrível do que seu canto: seu silêncio.”.

Hidra de Lerna um animal da mitologia grega, que morava no pântano de Lerna, possui varias cabeças de serpente, variando entre 7 a 10 dependendo da versão. As cabeças se regeneravam, ou seja, se fossem cortadas eram regeneradas, sendo que uma das suas cabeças era imortal, seu corpo de Dragão.

Hipocampo faz parte da mitologia Fenícia e Grega onde hippos seria cavalo e kampi seria monstro, representado como na parte anterior um cavalo e na posterior como uma cauda de peixe escamoso, como um cavalo-marinho.




Elemento: Terra.




Sentido: Norte.
Corpo: Pés, pernas e intestinos.
Cor: Verde.
Todos os elementos estão contidos nesse através de suas formas solidas, como pedra, larva e geleiras. Ela é independente dos demais elementos, porem combinando-os determina a consistência do solo, tornando-o rico, úmido, quente e poeirento. Seu fluido é o eletromagnético.
Representada por Gnomos, Duendes, Ninfas, Dríades, Anões, Sacis, Faunos, Curupiras e outros.

Gnomos são espíritos de pequena estatura, usam barretes vermelhos e barbas brancas, trajam geralmente túnicas azuis ou de cores suaves. Sua origem vem da cultura da antiga Escandinávia. Tem capacidade de penetrar em todos os poros da terra, simbolizam o ser invisível que através do inconsciente ou da imaginação e visão onírica tornam visíveis os objetos e materiais desejados.

Duendes são pequenos e possuem grande apreço pela musica, pelo canto e por bailes, podem viajar pelas dimensões, são considerados emissários e operários etéros do fluxo de energia vital, são pequenos, pois é a aparência que eles podem adquirir voluntariamente para tornarem-se visíveis aos olhos humanos.

Ninfa deriva do grego nimphe que pode significar noiva, velado, botão de rosa dentro outros. São espíritos alados, espíritos da natureza, habitantes dos lagos, riachos, bosques, florestas, prados e montanhas. O mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, de acordo com a mitologia grega Hérmia era a rainha das Fadas e Ninfas.

Dríade ou Dríada de acordo com a mitologia grega era uma Ninfa associada aos carvalhos. Cada Dríade nascia junto com uma determinada árvore, vive na árvore ou próxima a ela. Se sua arvore era cortada ou morta a Dríade morria também.

Anões descendem dos mitos e lendas nórdicas e germânicas , não são belos, mas possuem uma grande inteligência superior, muitos conhecem o futuro e usam grandes barbas. Nasceram dos vermes que rodeiam o cadáver do gigante Ymir, mas alguns contam que surgiram dos ossos e do sangue do gigante Blain.

Saci é o duende mais popular do Brasil, sua lenda é mais centrada no Sul, no Centro e no Norte, ora é visto na forma de um pequeno tapuio, sozinho ou com uma horrível megera, ora como um negrinho unípede de barrete vermelho, mais pode ainda vim disfarçado de uma ave. Apresenta-se somente com uma perna, pois sua lenda surgiu na época dos escravos que geralmente os fugitivos tinham seus membros esquartejados quando capturados, protetor das florestas e dos viajantes perdidos que respeitavam a natureza.

Fauno do latim faunus ou também fatuus que significa destino ou profeta vem da mitologia romana. Fundiu-se com outras culturas e hoje tem sua representação como um ancião de barba longa, coberto por pele de cabra muitas vezes segurando uma cornucópia, depois de um tempo passou a ter patas de bode, chifres caudas e cascos, todos mortais porem longevos.

Curupira vem das lendas indígenas, possui varias formas. Na maioria das vezes, apresenta-se como um menino de cabelos vermelhos, peludo com os pés virados para trás é capaz de imitar a voz humana. É protetor de animais, considerado o Senhor das Árvores.

Elemento: Akasha.




Sentido: Todo ou nenhum, centro do universo.
Corpo: Aura humana e o cérebro.
Cor: Branco ou Roxo.
Como primeiro elemento é dele que origina os demais. Chamado também de Éter ou por Espírito. Sem esse elemento é provável que o plano espiritual e o mundano não existiria da maneira que conhecemos hoje. Para algumas pessoas é muito difícil crer em um elemento que não podemos ver, sentir, cheirar ou até mesmo tocar, porem ele está ali interagindo com os demais inclusive com nós mesmos para o equilíbrio.

Em minha opinião, o pentáculo representa uma proteção ou até mesmo uma união dos cinco elementos. O pentáculo é geralmente usado como símbolo de proteção por praticamente todos os wiccanos. Seu símbolo possui um circulo e no seu interior os cinco elementos e geralmente, quando um circulo é traçado seria justamente para proteção daquilo que encontra-se dentro dele, como exemplo um circulo para ritual. Devido a isso quem carrega um pentagrama junto ao seu corpo está protegido, pois com o quinto elemento (ou primeiro) simbolizando o Akasha da pessoa e estando permanentemente dentro do circulo a pessoa sempre estará protegida, se não fizer nada de errado que atormente algum dos protetores Elementais ou os próprios Deuses.

Bibliografia:
Livro: “A Arte” da autora Dorothy Morrison
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silfos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fadas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elfos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Harpia_(mitologia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Boitat%C3%A1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salamandra_(elemental)
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAnix
http://pt.wikipedia.org/wiki/Drag%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimera
http://www.terra.com.br/esoterico/monica/colunas/2005/05/04/000.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sereia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidra_de_Lerna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocampo_(mitologia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnomos
http://www.rosanevolpatto.trd.br/duendesfadas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ninfas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr%C3%ADades
http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%B5es_(mitologia)
http://www.rosanevolpatto.trd.br/lendasaci1.htm
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=881614
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fauno
http://www.rosanevolpatto.trd.br/Curupira.html

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Gaia




Antes do homem ser criado, só havia terra e ar e antes mesmo de existir o ar e a terra, se necessitava de um lugar para estes se manifestarem. Este lugar era o Caos: que era o lugar onde existia só a possibilidade de ser. No sonho do Caos só existia o Pensamento, que crescia e palpitava e este Pensamento estabeleceu a Ordem. Tão poderoso e eficaz foi este Pensamento que chamou a si mesmo de Eros, e ao pronunciar aquele nome, o Caos se transformou no Momento. Do Caos e Eros surgiram a obscuridade chamada Nyx e o movimento chamado Boreas, o vento.
Em sua primeira dança cósmica, Nyx e Boreas, giraram em movimento arrebatado e frenético até que tudo que era denso e pesado descendeu, e tudo que era leve ascendeu. A matéria densa era Gaia e de sua chuva e de sua semente proveu sua descendência.
A princípio, de Gaia nasceu Urano ou o Céu, que uniu-se a ela gerando os gigantes, feios, violentos e poderosos Titãs, os Titânides, incluindo Cronos, o Devorador Pai do Tempo. Urano não tolerava os filhos e logo que nasciam, os empurrava de volta para dentro do útero, para o fundo da Terra Mãe, onde estagnavam pela ausência de luz, atividade e liberdade. Finalmente um deles, Cronos, foi secretamente removido do próprio útero da Mãe Gaia e quando o Pai Urano desceu para cobrir Gaia, esse filho titânico rebelde e irado castrou-o. Depois libertou seus irmãos e irmãs e, com isso deu início à era dos Titãs.
Para saber mais sobre Gaia, visite o site: http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusagaia.html



Todos os Deuses e Deusas e todas as mitologias, são representações da natureza, da terra e do céu e de tudo o que eles representam.
Digamos que isso representado acima, sobre a Deusa Mãe Gaia, seja a representação do “Big Bang”, pela teoria científica foi uma grande explosão que deu origem o surgimento do universo. Basicamente se formos parar para pensar na dança cósmica, foi um movimento frenético, ou seja para os olhos humanos, poderia ser apenas uma explosão.

Se na mitologia, tudo aquilo que representa a natureza e a forma que nós fomos criados são tratados como Deuses e Deusas, significa que aquilo é vida. A Mãe Terra, ou Gaia, ou seja lá qual nome dado é a Mãe de onde foi gerado seus filhos presentes aqui na terra.




Hoje, ao contrario dos povos antigos, em vez de proteger a natureza, a nossa grande Mãe, apenas a destruímos sem sentirmos culpa. E ainda atribuímos como animais irracionais aqueles que vivem apenas com o necessário para a sua passagem perante a Terra. A evolução é necessária? Sim, com certeza, mas devemos pensar em meios de evolução sem que a palavra destruição esteja lado a lado com o crescimento. Pequenos gestos podem mudar muito. Comece hoje a salvar a sua Mãe, comece hoje a proteger a sua natureza. Gaia agradece.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Thor e sua jornada a Utgard




Falando um pouco sobre Mitologia Nórdica, não entendo muito sobre essa Mitologia, mais estou buscando mais sobre ela, assim que encontrar posto também. Uma amiga minha, a Aline, que eu amo muito, me passou um pequeno trecho do livro que ela está lendo, Lih, termina logo de ler o livro e me empresta. =P
Aqui vai o texto:


O Deus do Trovão




Thor



"... E tu, trovão arrasador, deita por terra a densa rotundidade do mundo!
Parte as entranhas da natureza, que jorrem para fora todos os germes que tornam os homens ingratos."
- Shakespeare, Rei Lear, III, ii.


A Jornada de Tor a Utgard


Fora de Asgard existiam outros poderes que possuíam grande força e sabedoria, e que tinham de ser respeitados pelos deuses.
Vemos isso na história de como o próprio Tor foi ludibriado e de nada lhe serviu seu grande poder. Um dia ele saiu em companhia de Loki. Quando pararam em uma fazenda para comer, Tor matou os próprios bodes que puxavam sua biga para devorá-los. Após a refeição, ele espalhou os ossos dos bodes sobre suas peles, ergueu o martelo Mjolnir e os abençoou; no mesmo instante, os bodes se levantaram, plenamente vivos de novo. O filho do fazendeiro, porém, sem pensar direito, tinha quebrado o osso de uma das pernas para pegar o tutano, e o bode ao qual pertencera ficou manco. A ira de Tor era terrível de ver, e o fazendeiro, em pânico, ofereceu-lhe seus dois filhos, Tialfi e Roskva, para serem seus servos.
Os quatro prosseguiram, então, até a terra dos gigantes. Viajaram o dia todo através de uma imponente floresta, e à noite chegaram a uma enorme edificação com uma ampla abertura em um lado. Foram tateando até entrar e lá dormiram; mas antes do amanhecer, houve um grande terremoto e a construção tremeu. Aterrorizados, eles passaram para um saguão e descobriram uma abertura que dava para uma passagem à direita. Lá eles se sentaram, assustados, enquanto Tor vigiava a entrada com seu martelo, e a noite toda eles ouviram um rosnado do lado de fora.
Quando clareou, eles se aventuraram a sair e encontraram um enorme gigante, deitado não muito longe dali. Perceberam que o rosnado era causado pelo seu ronco. Tor colocou o cinto da força, mas nesse momento o gigante se levantou e, tão enorme ele era, Tor não estava preparado para brandir seu martelo. O gigante disse que se chamava Skrymir, "Grande Sujeito", e apanhou o que eles achavam que era uma edificação, mas acabou revelando ser sua luva, com o polegar projetado para fora, à direita, formando a passagem onde eles tinham se abrigado.
O gigante disse que poderiam viajar juntos, e sugeriu que pusessem todas as provisões em uma única sacola, que ele carregaria. Seus grandes passos deixavam muito à frente dos outros, e à noite eles os encontraram esperando sob um carvalho. Ele se deitou para cochilar enquanto o grupo foi preparar o jantar. Mas quando Tor tentou abrir a sacola, não conseguiu, por mais que tentasse. Furioso ele bateu na cabeça de Skrymir com o martelo. O gigante só abriu os olhos e perguntou tranquilamente se uma folha tinha caído nele. Acabaram indo dormir sem jantar, e novamente o ronco de Skrymir lhes incomodava os ouvidos. Tor bateu nele com o martelo uma segunda vez, mas a reação do gigante foi perguntar se uma bolota havia caído em sua cabeça. De madrugada, enquanto o gigante ainda dormia, Tor bateu-lhe uma terceira vez, e dessa vez a pancada foi tão forte que o martelo afundou no cabo. O gigante levantou-se e disse que um pássaro devia ter derrubado algo sobre ele do alto da árvore. Ele se despediu do grupo, alertando Tor para se comportar o melhor que pudesse ao chegar a Utgard, onde havia sujeitos muito maiores do que ele. O gigante afastou-se em meio à mata e, para grande alívio do grupo, não foi mais visto.
Eles chegaram a Utgard ao meio-dia, e viram que o lugar não era menor do que lhes tinham feito acreditar. Na verdade, era tão grande que conseguiram entrar apertando-se entre as grades do enorme portão. No saguão estava o rei, Utgard-Loki. Quando finalmente notou seus frágeis visitantes, ele não foi muito cortês nas boas-vindas, mas perguntou se eles tinham algum presente especial que pudessem mostrar diante da companhia. Uma série de testes de força se seguiu, na qual Tor e seus companheiros não foram tão bem quanto poderia ser esperado.
Primeiro, Loki participou de uma competição de comida com um homem chamado Logi. Ele foi completamente derrotado, pois, embora tivesse devorado toda a carne que lhe dessem, Logi engoliu também os ossos e o cocho onde fora colocada a comida. Em seguida, Tialfi, que era um corredor muito rápido, disputou corridas com um rapaz chamado Hugi, mas este chegara ao fim do percurso e voltara a ponto de encontrar Tialfi todas as vezes. Em seguida, Tor demonstrou sua força em um concurso de bebida. Tor recebeu um enorme corno do qual deveria beber tudo facilmente, mas após três tentativas ele percebeu que o nível do líquido só tinha baixado um pouco da borda. Logo depois, o rei sugeriu que tentasse o feito de levantar o gato do chão. Um grande gato cinza pulou à sua frente, e Tor o agarrou pelo meio do corpo, exercendo toda a sua força, mas só conseguiu erguer uma das patas do animal. Finalmente, Utgard-Loki chamou sua mãe adotiva para lutar com Tor. Ela parecia uma velha decrépita, mas Tor, com todo o seu poder, não conseguiu derrubá-la. Quando, porém, ela o agarrou, forçou-o a se ajoelhar antes que o rei parasse o conflito.
O deus embaraçado e seus companheiros foram tratados, então, com uma esplêndida hospitalidade, e passaram a noite lá. Na manhã seguinte, o próprio Utgard-Loki os escoltou até o portão, e quando todos já estavam em segurança do lado de fora, revelou a verdade. Tor e seus companheiros tinham sido enganados por uma sagaz magia, alterando a aparência das coisas. As três pancadas desferidas em Skrymir - que na verdade era o próprio Utgard-Loki - tinham atingido a terra, e o martelo de Tor deixara três grandes buracos na colina que o gigante tinha interposto entre ele e o deus irado. A sacola que eles não conseguiram abrir fora lacrada com tiras de ferro. E quanto às competições no palácio, não tinham sido o que pareciam. O oponente de Loki era Logi (fogo), que consome todas as coisas mais rapidamente do que qualquer homem ou deus. Tialfi tinha disputado uma corrida contra Hugi (Pensamento), mais rápido que um homem em fuga. O corno oferecido a Tor tinha uma extremidade no oceano, e os grandes goles que ele bebera tinham diminuído o nível do mar até a maré baixa. O gato era, na realidade, o antigo monstro, a serpente do mundo, de modo que todos ficaram aturdidos ao ver que a força de Tor era grande o suficiente para movê-la, pelo menos um pouco, das profundezas do mar. Sua adversária na luta não era outra senão Elli (Velhice), que pode derrubar até os mais fortes. Quando descobriu que tinha sido enganado, Tor, em sua fúria, brandiu o martelo, pretendendo destruir toda a fortaleza; mas ao fazer isso, ela desapareceu, e o grupo se viu sozinho na planície.

Retirado de: Deuses e Mitos do Norte da Europa, de H. R. Ellis Davidson. Editora Madras. P. 26, 27, 28 e 61


Loki



Algumas observações com relação ao texto:
Thor: pode ser escrito de varias formas, deixei como Tor, pois no livro ao qual o texto foi retirado assim o foi colocado, porém as formas que encontrei (com a ajuda da minha amiga Cécile) para nomear esse Deus são: Thor, Thunor, Donar, Donner (trovão em alemão), Punor, e Perkun. E como ela falou a melhor maneira de comprovar a sua escrita é quinta feira em inglês = Thursday, em alemão = Donnerstag = dia do trovão, dia de Thor.
Corno: é um chifre, oco por dentro dando a idéia de um copo, no qual era depositada a bebida.
Biga: estilo uma carroça, para quem assistiu ao filme com Brad Pitt, é aquela carroça pequena puxada por cavalo onde ele andava em pé.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Hórus personificação do sol.




Hórus nasceu no dia 25 de Dezembro, filho da deusa Isis Meri, no qual era virgem. Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Este, essa estrela foi seguida por três reis, em busca do Deus Salvador. Aos 12 anos já era uma criança diferente e se sobressaia sobre as demais. Aos 30 anos foi batizado por Anup. Hórus tinha doze discípulos, com os quais viajou e durante o percurso realizava milagres como curar e andar sobre as águas. Hórus também era chamado de A Luz, Filho adorado de Deus. Foi traído por Tifão que era um de seus doze discípulos. Foi crucificado e após três dias ressuscitou.

Essa historia esta parecendo igual para você? É a mesma historia que gira em torno de Jesus, com algumas diferenças.

Hórus é o Deus Egípcio do sol (nasceu por volta de 3000 a.C.). Hórus por ser o sol ou a luz, tem como inimigo Set, que é a personificação da noite, ou trevas (O mito conta que todo dia Hórus ganha a Batalha sobre Set, porém quando a noite chega Set ganha a batalha contra Hórus.).

Mais porque toda essa Historia? Porque os dois Deuses são personificações do Sol.




O Sol é filho de Deus e ele viaja pelas doze constelações que são nomeadas e representadas por símbolos da natureza que apareciam durante determinados períodos de tempo. Como por exemplo, aquário que é o portador da água e traz as chuvas de primavera.

Existe uma estrela chamada Sirius, é a estrela mais brilhante no céu no dia 24 de Dezembro, essa estrela se alinha com o cinturão de Órion (Hoje conhecida como três Marias, antigamente chamada de três Reis).




As quatro estrelas juntas apontam para o nascer do sol, no dia 25 de dezembro. É a razão pela qual os três reis seguem a estrela, pois ela aponta para o nascer do Sol.

A Virgem Maria (ou Isis Meri) seria a constelação de virgem (no latim o símbolo para essa constelação é "M"), dado esse motivo, poderia ser por essa razão que a maioria das grandes mulheres mães dos Deuses teriam seus nomes começados com M.



A constelação de virgem, também é conhecida como "Casa de Pão", sua tradução seria Belém, ou seja, o lugar onde o salvador nasceria seria um lugar no Céu e não na terra.

Conforme vai chegando o solstício de inverno os dias tornam-se mais curtos e frios, de quem está no hemisfério norte o Sol parece se mover para o sul e fica menor e fraco, conforme se passa o solstício de inverno é como se fosse à morte do Sol. No dia 22 de dezembro é como se fosse o falecimento do sol, ele para de se mover durante três dias, ou seja, durante esse período de 3 dias o sol permanece imóvel, sendo que nos outros ele “caminhava pelo céu".

Durante esses três dias que o Sol permanece imóvel a constelação do cruzeiro do sul está presente acima dele. Então é como se o sol morresse na cruz. Depois desses três dias, no dia 25 de dezembro o Sol se move novamente, ele move 1 grau para norte, simbolizando a chegada da primavera.

Então é assim que o Sol morre na Cruz e após três dias ressuscita.



Na mitologia pagã e em algumas outras os Deuses são mistificados como pessoas, mas são a representação da natureza e tudo o que ela engloba, então quando estamos chamando o Hórus de Deus, não o vemos exatamente como uma figura humana. O vemos como o Deus Sol, ou seja, o próprio Sol.

Set não é o diabo, ou algo ruim, o Deus Set seria o oposto do Deus Sol ou Hórus, assim mantêm o equilíbrio comum das coisas, assim como o Sol é necessário, a noite também é.

Não querendo desmerecer a igreja Católica ou outras igrejas que tem a sua crença em apenas um Deus, mas se a própria igreja afirma que o Demônio nada cria apenas copia, porque a própria igreja copiou a historia dos antepassados e apenas a idealizou como um culto totalmente corrompido aos do passado? Degradar e desprezar a mulher são o que mais a igreja faz e porque isso?

Por medo, a igreja criou um meio de tirar a mulher de cena, em uma época que tudo girava em torno da mulher, criaram um meio de propagar o medo com um Deus único que deve ser adorado e temido. Uma religião simples, que a pessoa não precisa estudar nem pensar, apenas temer ao seu Deus.

Deixo aqui a minha mensagem para aqueles entenderem o significado, analisem a sua vida, se for difícil acreditar em vários Deuses, acreditem pelo menos na beleza da natureza, cuidem dela e não temam a nenhum Deus, os amem como se fossem seu pai e sua mãe ou até mesmo o seu irmão e irmã, pois os Deuses fazem parte da sua vida e você faz parte dos Deuses.
Pensem leiam a respeito, não acreditem em tudo o que eu ou o outra pessoa da sua região fala, pesquisem queiram conhecer, mais acima de tudo sigam o coração de vocês, depois de saberem a verdade por tráz daquilo que lhes foi dito.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Folclore do Zodíaco Chinês



Há muito, muito tempo atrás Kami-sama disse a todos os animais, eu convido a todos vocês para uma festa amanhã e de forma alguma, se atrasem. Quando o rato maldoso ouviu aquilo ele disse ao seu vizinho, o gato, que a reunião iria acontecer no dia depois de amanhã. No outro dia, o rato subiu nas costas do boi e chegou na frente no local de encontro. Depois disso o boi, o tigre, a lebre, o dragão, a serpente, o cavalo, o ovelha, o macaco, o galo, o cachorro e o javali. Se divertiram lá até de manhã. Exceto o gato que foi enganado.
Os 12 animais do Zodíaco Chinês estão na verdade em "Jikkan". Originalmente era usado como um sistema numérico ou um relógio. Depois a forma de budista das duas forças cósmicas e as forças do bem e do mal foram adicionadas. Então se tornou uma coisa para prever o futuro. Antes não tinha nada haver com os animais não se sabe exatamente como e onde os animais foram envolvidos na história. Mas desde o começo, gatos nunca pertenceram ao Zodíaco. Mesmo assim o gato ainda queria se tornar amigo dos 12 animais do Zodíaco.
Jikkan-Junishi:
Jikkan, Junishi foram criados na china antiga.
Jikkan (10 sígnos) e Junishi (12 sígnos), usados independentemente ou em combinação. Expressam datas, anos, meses, horas e direções.
Hoje em dia, somente Junishi é usado, corresponde aos 12 animais:
Rato, boi, tigre, lebre, dragão, serpente, cavalo, ovelha, macaco, galo, cachorro e javali.

Outras fontes dizem, que sabendo que o rato havia sido convidado, o gato, como era muito dorminhoco, pediu a ele para que o acordasse na manha bem cedo para irem juntos em direção ao Monte Fuji, porem na manha do ano-novo (dia da reunião) o rato deixou o gato dormindo e foi sozinho, se encontrando com o boi no meio do caminho. O gato conseguiu acordar cedo, porem quando ele chegou tinham já chegado 12 animais aos quais fariam parte dos 12 signos.

Na Tailândia o gato pertence ao horóscopo, ele substitui o coelho, mas não encontrei nenhuma fonte que fala-se mais a respeito dessa troca.

O horóscopo representado somente por animais também existe no Japão, na Pérsia, na Mongólia e na Tailândia, porém a historia que retratei aqui é contada no Japão e na China, com algumas diferenças. Alguns animais em cada lugar são alterados.

Quer descobrir qual o seu signo entre nesse site:http://www1.uol.com.br/bemzen/novosoraculos/horoscopojapones/signo_tigre.html


Existe um anime, que retrata um pouco sobre os 12 signos, com muita criatividade e educativo, ( afinal o anime assim como o manga foram criados para que a cultura oriental chegasse aos seus conterrâneos que estão distantes de sua terra natal.) o nome do anime é Fruits Basket (Cesta de frutas). Se quiserem ver esse anime, podem encontrar no site: http://www.hinata-sou.org/




Eu sou apaixonada pelo gato, assim como a menina retratada no anime, fiquei muito triste de saber que o gato teria sido enganado pelo rato, porem descobri que o meu animal é o rato, porém isso não importa e tenho duas gatinhas lindas em casa das quais sou apaixonada.


Já que o assunto do meu blog é mitologia, vou colocar vários assuntos relacionados a mitologia diferentes. Não vou me prender só em uma, porém também não irei defender coisas que eu não acredito.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Deusa Tríplice

Não sabia qual seria a próxima publicação no blog, estava fazendo algumas pesquisas sobre Deuses e Deusas, aprimorando meus conhecimentos, quando olhei para minha mão e vi a minha Tattoo do símbolo da Deusa Tríplice, então pensei, porque não publicar o significado dele.



O símbolo da Deusa Tríplice é representado pelas fazes da lua, onde em cada faze tem um significado.




Na lua Nova e Crescente, ela é a Donzela, representando a busca do conhecimento, a pureza da virgem.
Na lua Cheia, é a Mãe, que protege o seu filho, acolhe com o carinho maternal e sobre ela tem o poder sobre aquilo que ela deseja.
Na lua Minguante, é a Anciã, tem a sabedoria dos mais velhos, o conhecimento daqueles que tem a experiência da vida e a renovação, a renovação simboliza a morte e o recomeço de uma nova vida, voltando assim para a Donzela.


Mais esse significado fica mais para os seguidores da Wicca. Em algumas outras religiões pagas esse significado engloba mais coisas. Ela pode ser representada como os três níveis e domínios do mundo e da humanidade. Como:


Corpo, mente e espírito.
Céu, superfície da terra, profundezas da terra.
Passado, presente e futuro.


Existe um outro símbolo que é chamado de Triskell, ou cruz celta, formada por três espirais.
É usado como talismã e deixa fluir as três qualidades femininas: a intuição, a beleza e a ternura.
Esse símbolo significa “Pai, Mãe e Filho”, os celtas prezam muito a mulher.





Ele evoca todos os conceitos de trindade, como:

Deus Jovem, Rei do Verão, Louco da Floresta.
Virgem, Mãe e Anciã
Vida, morte e renascimento

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Dança do ventre




Surgiu por volta de 7000 e 5000 a.C., seus movimentos são semelhantes as de uma serpente, foram encontrados registros no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotânia, Índia, Pérsia e Grécia.
A dança era realizada principalmente nos templos dedicados as Deusas, preparavam as mulheres para os rituais e para se tornarem mães.
Atribuiu-se muito a rituais oferecidos nos templos dedicados à deusa Ísis. As sacerdotisas dançavam em agradecimento a fertilidade feminina, a abundancia nas cheias do rio Nilo, que representavam a fartura de alimentos.
Os rituais a Grande Mãe, são cheios de música, dança e alegria. Por isso a dança sempre foi considerada sagrada as sacerdotisas dos templos e por isso os homens não podiam participar dos grandes rituais.
Dizem que os movimentos são marcados pelas ondulações para estimular o parto. Ainda hoje em alguns lugares realizam os rituais do parto que consiste em algumas mulheres se reunirem em torno da grávida com as mãos unidas cantando e realizando os movimentos abdominais ( que são como imitações as dores do parto) para apoiar a futura mãe a ter um parto saudável (sendo que a própria mãe fica em pé realizando os movimentos também.
Existem varias formas e variações da dança do ventre, entre elas são:

Simbolizando o fogo.

Espada: em homenagem à deusa guerreira Neit, mãe de Rá, que simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Dançavam com uma ou algumas vezes duas espada, onde se equilibra a espada em algumas partes do corpo.

Candelabro: equilibrando um candelabro na cabeça, considerada uma dança folclórica, as mulheres dançavam para iluminar a passagem dos noivos.

Taças: variação da dança do candelabro, porem com uma taça em cada mão.


Simbolizando o vento (ar):


Punhal: símbolo da forca da vida, reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões. A dançarina marca alguns passos apontando com a ponta do punhal para o lugar onde deseja mostrar.

Pandeiro: Com um pandeiro na mão a dançaria combina a dança com o som dando um maior ritmo aos seus movimentos.

Véu: onde a mulher cobre ou mostra o corpo de acordo com os movimentos da dança.

Sete véus: homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade, onde cada véu tirado sugere a revelação da luz. O véu é a barreira que separa o conhecido do desconhecido. Os sete véus ficam enrolados no corpo da mulher e a mesma vai retirando conforme a graduação da musica abrindo as portas para o desconhecido.

Snuj: o som do snuj servia para a invocação da Deusa Basted. Traz vibrações positivas e retira os maus fluidos do ambiente.


Simbolizando a água:


Jarro: simbolizando a água e a abundancia do rio Nilo.


Simbolizando terra:


Säidi: dança do bastão ou bengala. Simbolizava os pastores e a abundancia dos seus rebanhos.

Cobra: imitando os movimentos da cobra, ou até mesmo com uma cobra adornando o corpo.



Existem outras danças e suas variações. Existem também mais significados para as danças que eu coloquei. Todos os movimentos e cores representam algo ou buscam algo na dança.

A dança do ventre também é reconhecida por trazer mais confiança a mulher, dar melhoria no sexo, ajuda no corpo e na mente. Além de ser a forma de invocações da grande Mãe ela ajuda e beneficia a mulher em vários aspectos da sua vida.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Avalon ou Galstonbury?

Para muitos estudiosos a Glastonbury de hoje antigamente era a mística Ilha de Avalon.




O Stonehange que fica em Glastonbury antigamente era cercado por pântanos. Arqueólogos atestaram que há milhares de anos os pântanos que cercavam o Stonehange foi drenado ou seja a cidade que é hoje, a milhares de anos foi uma ilha, o que reforça as lendas sobre Avalon ou também chamada de “Ynis Vitrin” ou Ilha de Vidro.
O nome de Avalon tem origem no deus Celta Avalloc.
Avalloc tem seu status incerto, mas é descoberto que ele era pai da Deusa Mordon, é ocasionalmente mencionado como rei do reino do outro mundo ou de Avalon.
Em Avallon tudo vivia em Harmonia com a natureza e o seu ritmo natural. Seus rituais seguiam as estações do ano e os ciclos da lua. As sacerdotisas conheciam os mistérios e as forças da natureza, conheciam a magia, sabiam as ervas certas para cada tipo de problema ou até mesmo cura, sabiam os mistérios do céu e das estrelas, apaixonados pela musica e pela arte.
O povo de Avalon recebia os peregrinos com amor e davam abrigo para quem quer que precisasse.
Porem com o passar dos tempo, os padres que ali chegavam, começaram a ver seus cultos e suas praticas como profanas e obscena. Começaram a condená-las como seguidores e adoradores do demônio. A partir de 391, com a consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano que as perseguições chegaram no auge e os cultos pagões foram totalmente proibidos.



Os monges medievais ergueram a igreja conhecida como Tor de Glastonbury para cristianizar os habitantes e assim pregar apenas um único Deus.
Tor em celta significa portal ou passagem. Estaria ali o umbral que permite a do nosso mundo para a sagrada ilha de Avalon?
A torre ou igreja também era usada para vigiar os povos e recriminar aqueles que participassem dos rituais as antigas tradições.


Em Glastonbury existe também uma fonte de água pura e cristalina com propriedades medicinais. A água dessa fonte é vermelha, segundo cristãos é devido sangue que continha no cálice sagrado ter tingido a água do poço. Porém segundo os cientistas, ela é vermelha, devido ao alto teor de ferro no solo. Segundo os turistas e os habitantes do lugar beber das águas da fonte ou “Chalice Well” é beber da própria fonte da juventude.




Cada vez mais pesquisadores vão a Glastonbury e cada vez mais esta comprovada a existência da Ilha de Avalon. Apesar de tanta repreensão e de tentarem manipular os seguidores da grande Mãe, Deusa da Natureza, a religião e os seguidores dela não deixaram que ela morresse e ainda permanece hoje no coração daqueles que conhecem a sua verdadeira identidade. Apesar de os rituais e dos poucos seguidores ela continua viva e cada vez mais escutaremos o seu nome.