quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Thor e sua jornada a Utgard




Falando um pouco sobre Mitologia Nórdica, não entendo muito sobre essa Mitologia, mais estou buscando mais sobre ela, assim que encontrar posto também. Uma amiga minha, a Aline, que eu amo muito, me passou um pequeno trecho do livro que ela está lendo, Lih, termina logo de ler o livro e me empresta. =P
Aqui vai o texto:


O Deus do Trovão




Thor



"... E tu, trovão arrasador, deita por terra a densa rotundidade do mundo!
Parte as entranhas da natureza, que jorrem para fora todos os germes que tornam os homens ingratos."
- Shakespeare, Rei Lear, III, ii.


A Jornada de Tor a Utgard


Fora de Asgard existiam outros poderes que possuíam grande força e sabedoria, e que tinham de ser respeitados pelos deuses.
Vemos isso na história de como o próprio Tor foi ludibriado e de nada lhe serviu seu grande poder. Um dia ele saiu em companhia de Loki. Quando pararam em uma fazenda para comer, Tor matou os próprios bodes que puxavam sua biga para devorá-los. Após a refeição, ele espalhou os ossos dos bodes sobre suas peles, ergueu o martelo Mjolnir e os abençoou; no mesmo instante, os bodes se levantaram, plenamente vivos de novo. O filho do fazendeiro, porém, sem pensar direito, tinha quebrado o osso de uma das pernas para pegar o tutano, e o bode ao qual pertencera ficou manco. A ira de Tor era terrível de ver, e o fazendeiro, em pânico, ofereceu-lhe seus dois filhos, Tialfi e Roskva, para serem seus servos.
Os quatro prosseguiram, então, até a terra dos gigantes. Viajaram o dia todo através de uma imponente floresta, e à noite chegaram a uma enorme edificação com uma ampla abertura em um lado. Foram tateando até entrar e lá dormiram; mas antes do amanhecer, houve um grande terremoto e a construção tremeu. Aterrorizados, eles passaram para um saguão e descobriram uma abertura que dava para uma passagem à direita. Lá eles se sentaram, assustados, enquanto Tor vigiava a entrada com seu martelo, e a noite toda eles ouviram um rosnado do lado de fora.
Quando clareou, eles se aventuraram a sair e encontraram um enorme gigante, deitado não muito longe dali. Perceberam que o rosnado era causado pelo seu ronco. Tor colocou o cinto da força, mas nesse momento o gigante se levantou e, tão enorme ele era, Tor não estava preparado para brandir seu martelo. O gigante disse que se chamava Skrymir, "Grande Sujeito", e apanhou o que eles achavam que era uma edificação, mas acabou revelando ser sua luva, com o polegar projetado para fora, à direita, formando a passagem onde eles tinham se abrigado.
O gigante disse que poderiam viajar juntos, e sugeriu que pusessem todas as provisões em uma única sacola, que ele carregaria. Seus grandes passos deixavam muito à frente dos outros, e à noite eles os encontraram esperando sob um carvalho. Ele se deitou para cochilar enquanto o grupo foi preparar o jantar. Mas quando Tor tentou abrir a sacola, não conseguiu, por mais que tentasse. Furioso ele bateu na cabeça de Skrymir com o martelo. O gigante só abriu os olhos e perguntou tranquilamente se uma folha tinha caído nele. Acabaram indo dormir sem jantar, e novamente o ronco de Skrymir lhes incomodava os ouvidos. Tor bateu nele com o martelo uma segunda vez, mas a reação do gigante foi perguntar se uma bolota havia caído em sua cabeça. De madrugada, enquanto o gigante ainda dormia, Tor bateu-lhe uma terceira vez, e dessa vez a pancada foi tão forte que o martelo afundou no cabo. O gigante levantou-se e disse que um pássaro devia ter derrubado algo sobre ele do alto da árvore. Ele se despediu do grupo, alertando Tor para se comportar o melhor que pudesse ao chegar a Utgard, onde havia sujeitos muito maiores do que ele. O gigante afastou-se em meio à mata e, para grande alívio do grupo, não foi mais visto.
Eles chegaram a Utgard ao meio-dia, e viram que o lugar não era menor do que lhes tinham feito acreditar. Na verdade, era tão grande que conseguiram entrar apertando-se entre as grades do enorme portão. No saguão estava o rei, Utgard-Loki. Quando finalmente notou seus frágeis visitantes, ele não foi muito cortês nas boas-vindas, mas perguntou se eles tinham algum presente especial que pudessem mostrar diante da companhia. Uma série de testes de força se seguiu, na qual Tor e seus companheiros não foram tão bem quanto poderia ser esperado.
Primeiro, Loki participou de uma competição de comida com um homem chamado Logi. Ele foi completamente derrotado, pois, embora tivesse devorado toda a carne que lhe dessem, Logi engoliu também os ossos e o cocho onde fora colocada a comida. Em seguida, Tialfi, que era um corredor muito rápido, disputou corridas com um rapaz chamado Hugi, mas este chegara ao fim do percurso e voltara a ponto de encontrar Tialfi todas as vezes. Em seguida, Tor demonstrou sua força em um concurso de bebida. Tor recebeu um enorme corno do qual deveria beber tudo facilmente, mas após três tentativas ele percebeu que o nível do líquido só tinha baixado um pouco da borda. Logo depois, o rei sugeriu que tentasse o feito de levantar o gato do chão. Um grande gato cinza pulou à sua frente, e Tor o agarrou pelo meio do corpo, exercendo toda a sua força, mas só conseguiu erguer uma das patas do animal. Finalmente, Utgard-Loki chamou sua mãe adotiva para lutar com Tor. Ela parecia uma velha decrépita, mas Tor, com todo o seu poder, não conseguiu derrubá-la. Quando, porém, ela o agarrou, forçou-o a se ajoelhar antes que o rei parasse o conflito.
O deus embaraçado e seus companheiros foram tratados, então, com uma esplêndida hospitalidade, e passaram a noite lá. Na manhã seguinte, o próprio Utgard-Loki os escoltou até o portão, e quando todos já estavam em segurança do lado de fora, revelou a verdade. Tor e seus companheiros tinham sido enganados por uma sagaz magia, alterando a aparência das coisas. As três pancadas desferidas em Skrymir - que na verdade era o próprio Utgard-Loki - tinham atingido a terra, e o martelo de Tor deixara três grandes buracos na colina que o gigante tinha interposto entre ele e o deus irado. A sacola que eles não conseguiram abrir fora lacrada com tiras de ferro. E quanto às competições no palácio, não tinham sido o que pareciam. O oponente de Loki era Logi (fogo), que consome todas as coisas mais rapidamente do que qualquer homem ou deus. Tialfi tinha disputado uma corrida contra Hugi (Pensamento), mais rápido que um homem em fuga. O corno oferecido a Tor tinha uma extremidade no oceano, e os grandes goles que ele bebera tinham diminuído o nível do mar até a maré baixa. O gato era, na realidade, o antigo monstro, a serpente do mundo, de modo que todos ficaram aturdidos ao ver que a força de Tor era grande o suficiente para movê-la, pelo menos um pouco, das profundezas do mar. Sua adversária na luta não era outra senão Elli (Velhice), que pode derrubar até os mais fortes. Quando descobriu que tinha sido enganado, Tor, em sua fúria, brandiu o martelo, pretendendo destruir toda a fortaleza; mas ao fazer isso, ela desapareceu, e o grupo se viu sozinho na planície.

Retirado de: Deuses e Mitos do Norte da Europa, de H. R. Ellis Davidson. Editora Madras. P. 26, 27, 28 e 61


Loki



Algumas observações com relação ao texto:
Thor: pode ser escrito de varias formas, deixei como Tor, pois no livro ao qual o texto foi retirado assim o foi colocado, porém as formas que encontrei (com a ajuda da minha amiga Cécile) para nomear esse Deus são: Thor, Thunor, Donar, Donner (trovão em alemão), Punor, e Perkun. E como ela falou a melhor maneira de comprovar a sua escrita é quinta feira em inglês = Thursday, em alemão = Donnerstag = dia do trovão, dia de Thor.
Corno: é um chifre, oco por dentro dando a idéia de um copo, no qual era depositada a bebida.
Biga: estilo uma carroça, para quem assistiu ao filme com Brad Pitt, é aquela carroça pequena puxada por cavalo onde ele andava em pé.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Hórus personificação do sol.




Hórus nasceu no dia 25 de Dezembro, filho da deusa Isis Meri, no qual era virgem. Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Este, essa estrela foi seguida por três reis, em busca do Deus Salvador. Aos 12 anos já era uma criança diferente e se sobressaia sobre as demais. Aos 30 anos foi batizado por Anup. Hórus tinha doze discípulos, com os quais viajou e durante o percurso realizava milagres como curar e andar sobre as águas. Hórus também era chamado de A Luz, Filho adorado de Deus. Foi traído por Tifão que era um de seus doze discípulos. Foi crucificado e após três dias ressuscitou.

Essa historia esta parecendo igual para você? É a mesma historia que gira em torno de Jesus, com algumas diferenças.

Hórus é o Deus Egípcio do sol (nasceu por volta de 3000 a.C.). Hórus por ser o sol ou a luz, tem como inimigo Set, que é a personificação da noite, ou trevas (O mito conta que todo dia Hórus ganha a Batalha sobre Set, porém quando a noite chega Set ganha a batalha contra Hórus.).

Mais porque toda essa Historia? Porque os dois Deuses são personificações do Sol.




O Sol é filho de Deus e ele viaja pelas doze constelações que são nomeadas e representadas por símbolos da natureza que apareciam durante determinados períodos de tempo. Como por exemplo, aquário que é o portador da água e traz as chuvas de primavera.

Existe uma estrela chamada Sirius, é a estrela mais brilhante no céu no dia 24 de Dezembro, essa estrela se alinha com o cinturão de Órion (Hoje conhecida como três Marias, antigamente chamada de três Reis).




As quatro estrelas juntas apontam para o nascer do sol, no dia 25 de dezembro. É a razão pela qual os três reis seguem a estrela, pois ela aponta para o nascer do Sol.

A Virgem Maria (ou Isis Meri) seria a constelação de virgem (no latim o símbolo para essa constelação é "M"), dado esse motivo, poderia ser por essa razão que a maioria das grandes mulheres mães dos Deuses teriam seus nomes começados com M.



A constelação de virgem, também é conhecida como "Casa de Pão", sua tradução seria Belém, ou seja, o lugar onde o salvador nasceria seria um lugar no Céu e não na terra.

Conforme vai chegando o solstício de inverno os dias tornam-se mais curtos e frios, de quem está no hemisfério norte o Sol parece se mover para o sul e fica menor e fraco, conforme se passa o solstício de inverno é como se fosse à morte do Sol. No dia 22 de dezembro é como se fosse o falecimento do sol, ele para de se mover durante três dias, ou seja, durante esse período de 3 dias o sol permanece imóvel, sendo que nos outros ele “caminhava pelo céu".

Durante esses três dias que o Sol permanece imóvel a constelação do cruzeiro do sul está presente acima dele. Então é como se o sol morresse na cruz. Depois desses três dias, no dia 25 de dezembro o Sol se move novamente, ele move 1 grau para norte, simbolizando a chegada da primavera.

Então é assim que o Sol morre na Cruz e após três dias ressuscita.



Na mitologia pagã e em algumas outras os Deuses são mistificados como pessoas, mas são a representação da natureza e tudo o que ela engloba, então quando estamos chamando o Hórus de Deus, não o vemos exatamente como uma figura humana. O vemos como o Deus Sol, ou seja, o próprio Sol.

Set não é o diabo, ou algo ruim, o Deus Set seria o oposto do Deus Sol ou Hórus, assim mantêm o equilíbrio comum das coisas, assim como o Sol é necessário, a noite também é.

Não querendo desmerecer a igreja Católica ou outras igrejas que tem a sua crença em apenas um Deus, mas se a própria igreja afirma que o Demônio nada cria apenas copia, porque a própria igreja copiou a historia dos antepassados e apenas a idealizou como um culto totalmente corrompido aos do passado? Degradar e desprezar a mulher são o que mais a igreja faz e porque isso?

Por medo, a igreja criou um meio de tirar a mulher de cena, em uma época que tudo girava em torno da mulher, criaram um meio de propagar o medo com um Deus único que deve ser adorado e temido. Uma religião simples, que a pessoa não precisa estudar nem pensar, apenas temer ao seu Deus.

Deixo aqui a minha mensagem para aqueles entenderem o significado, analisem a sua vida, se for difícil acreditar em vários Deuses, acreditem pelo menos na beleza da natureza, cuidem dela e não temam a nenhum Deus, os amem como se fossem seu pai e sua mãe ou até mesmo o seu irmão e irmã, pois os Deuses fazem parte da sua vida e você faz parte dos Deuses.
Pensem leiam a respeito, não acreditem em tudo o que eu ou o outra pessoa da sua região fala, pesquisem queiram conhecer, mais acima de tudo sigam o coração de vocês, depois de saberem a verdade por tráz daquilo que lhes foi dito.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Folclore do Zodíaco Chinês



Há muito, muito tempo atrás Kami-sama disse a todos os animais, eu convido a todos vocês para uma festa amanhã e de forma alguma, se atrasem. Quando o rato maldoso ouviu aquilo ele disse ao seu vizinho, o gato, que a reunião iria acontecer no dia depois de amanhã. No outro dia, o rato subiu nas costas do boi e chegou na frente no local de encontro. Depois disso o boi, o tigre, a lebre, o dragão, a serpente, o cavalo, o ovelha, o macaco, o galo, o cachorro e o javali. Se divertiram lá até de manhã. Exceto o gato que foi enganado.
Os 12 animais do Zodíaco Chinês estão na verdade em "Jikkan". Originalmente era usado como um sistema numérico ou um relógio. Depois a forma de budista das duas forças cósmicas e as forças do bem e do mal foram adicionadas. Então se tornou uma coisa para prever o futuro. Antes não tinha nada haver com os animais não se sabe exatamente como e onde os animais foram envolvidos na história. Mas desde o começo, gatos nunca pertenceram ao Zodíaco. Mesmo assim o gato ainda queria se tornar amigo dos 12 animais do Zodíaco.
Jikkan-Junishi:
Jikkan, Junishi foram criados na china antiga.
Jikkan (10 sígnos) e Junishi (12 sígnos), usados independentemente ou em combinação. Expressam datas, anos, meses, horas e direções.
Hoje em dia, somente Junishi é usado, corresponde aos 12 animais:
Rato, boi, tigre, lebre, dragão, serpente, cavalo, ovelha, macaco, galo, cachorro e javali.

Outras fontes dizem, que sabendo que o rato havia sido convidado, o gato, como era muito dorminhoco, pediu a ele para que o acordasse na manha bem cedo para irem juntos em direção ao Monte Fuji, porem na manha do ano-novo (dia da reunião) o rato deixou o gato dormindo e foi sozinho, se encontrando com o boi no meio do caminho. O gato conseguiu acordar cedo, porem quando ele chegou tinham já chegado 12 animais aos quais fariam parte dos 12 signos.

Na Tailândia o gato pertence ao horóscopo, ele substitui o coelho, mas não encontrei nenhuma fonte que fala-se mais a respeito dessa troca.

O horóscopo representado somente por animais também existe no Japão, na Pérsia, na Mongólia e na Tailândia, porém a historia que retratei aqui é contada no Japão e na China, com algumas diferenças. Alguns animais em cada lugar são alterados.

Quer descobrir qual o seu signo entre nesse site:http://www1.uol.com.br/bemzen/novosoraculos/horoscopojapones/signo_tigre.html


Existe um anime, que retrata um pouco sobre os 12 signos, com muita criatividade e educativo, ( afinal o anime assim como o manga foram criados para que a cultura oriental chegasse aos seus conterrâneos que estão distantes de sua terra natal.) o nome do anime é Fruits Basket (Cesta de frutas). Se quiserem ver esse anime, podem encontrar no site: http://www.hinata-sou.org/




Eu sou apaixonada pelo gato, assim como a menina retratada no anime, fiquei muito triste de saber que o gato teria sido enganado pelo rato, porem descobri que o meu animal é o rato, porém isso não importa e tenho duas gatinhas lindas em casa das quais sou apaixonada.


Já que o assunto do meu blog é mitologia, vou colocar vários assuntos relacionados a mitologia diferentes. Não vou me prender só em uma, porém também não irei defender coisas que eu não acredito.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Deusa Tríplice

Não sabia qual seria a próxima publicação no blog, estava fazendo algumas pesquisas sobre Deuses e Deusas, aprimorando meus conhecimentos, quando olhei para minha mão e vi a minha Tattoo do símbolo da Deusa Tríplice, então pensei, porque não publicar o significado dele.



O símbolo da Deusa Tríplice é representado pelas fazes da lua, onde em cada faze tem um significado.




Na lua Nova e Crescente, ela é a Donzela, representando a busca do conhecimento, a pureza da virgem.
Na lua Cheia, é a Mãe, que protege o seu filho, acolhe com o carinho maternal e sobre ela tem o poder sobre aquilo que ela deseja.
Na lua Minguante, é a Anciã, tem a sabedoria dos mais velhos, o conhecimento daqueles que tem a experiência da vida e a renovação, a renovação simboliza a morte e o recomeço de uma nova vida, voltando assim para a Donzela.


Mais esse significado fica mais para os seguidores da Wicca. Em algumas outras religiões pagas esse significado engloba mais coisas. Ela pode ser representada como os três níveis e domínios do mundo e da humanidade. Como:


Corpo, mente e espírito.
Céu, superfície da terra, profundezas da terra.
Passado, presente e futuro.


Existe um outro símbolo que é chamado de Triskell, ou cruz celta, formada por três espirais.
É usado como talismã e deixa fluir as três qualidades femininas: a intuição, a beleza e a ternura.
Esse símbolo significa “Pai, Mãe e Filho”, os celtas prezam muito a mulher.





Ele evoca todos os conceitos de trindade, como:

Deus Jovem, Rei do Verão, Louco da Floresta.
Virgem, Mãe e Anciã
Vida, morte e renascimento

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Dança do ventre




Surgiu por volta de 7000 e 5000 a.C., seus movimentos são semelhantes as de uma serpente, foram encontrados registros no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotânia, Índia, Pérsia e Grécia.
A dança era realizada principalmente nos templos dedicados as Deusas, preparavam as mulheres para os rituais e para se tornarem mães.
Atribuiu-se muito a rituais oferecidos nos templos dedicados à deusa Ísis. As sacerdotisas dançavam em agradecimento a fertilidade feminina, a abundancia nas cheias do rio Nilo, que representavam a fartura de alimentos.
Os rituais a Grande Mãe, são cheios de música, dança e alegria. Por isso a dança sempre foi considerada sagrada as sacerdotisas dos templos e por isso os homens não podiam participar dos grandes rituais.
Dizem que os movimentos são marcados pelas ondulações para estimular o parto. Ainda hoje em alguns lugares realizam os rituais do parto que consiste em algumas mulheres se reunirem em torno da grávida com as mãos unidas cantando e realizando os movimentos abdominais ( que são como imitações as dores do parto) para apoiar a futura mãe a ter um parto saudável (sendo que a própria mãe fica em pé realizando os movimentos também.
Existem varias formas e variações da dança do ventre, entre elas são:

Simbolizando o fogo.

Espada: em homenagem à deusa guerreira Neit, mãe de Rá, que simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Dançavam com uma ou algumas vezes duas espada, onde se equilibra a espada em algumas partes do corpo.

Candelabro: equilibrando um candelabro na cabeça, considerada uma dança folclórica, as mulheres dançavam para iluminar a passagem dos noivos.

Taças: variação da dança do candelabro, porem com uma taça em cada mão.


Simbolizando o vento (ar):


Punhal: símbolo da forca da vida, reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões. A dançarina marca alguns passos apontando com a ponta do punhal para o lugar onde deseja mostrar.

Pandeiro: Com um pandeiro na mão a dançaria combina a dança com o som dando um maior ritmo aos seus movimentos.

Véu: onde a mulher cobre ou mostra o corpo de acordo com os movimentos da dança.

Sete véus: homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade, onde cada véu tirado sugere a revelação da luz. O véu é a barreira que separa o conhecido do desconhecido. Os sete véus ficam enrolados no corpo da mulher e a mesma vai retirando conforme a graduação da musica abrindo as portas para o desconhecido.

Snuj: o som do snuj servia para a invocação da Deusa Basted. Traz vibrações positivas e retira os maus fluidos do ambiente.


Simbolizando a água:


Jarro: simbolizando a água e a abundancia do rio Nilo.


Simbolizando terra:


Säidi: dança do bastão ou bengala. Simbolizava os pastores e a abundancia dos seus rebanhos.

Cobra: imitando os movimentos da cobra, ou até mesmo com uma cobra adornando o corpo.



Existem outras danças e suas variações. Existem também mais significados para as danças que eu coloquei. Todos os movimentos e cores representam algo ou buscam algo na dança.

A dança do ventre também é reconhecida por trazer mais confiança a mulher, dar melhoria no sexo, ajuda no corpo e na mente. Além de ser a forma de invocações da grande Mãe ela ajuda e beneficia a mulher em vários aspectos da sua vida.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Avalon ou Galstonbury?

Para muitos estudiosos a Glastonbury de hoje antigamente era a mística Ilha de Avalon.




O Stonehange que fica em Glastonbury antigamente era cercado por pântanos. Arqueólogos atestaram que há milhares de anos os pântanos que cercavam o Stonehange foi drenado ou seja a cidade que é hoje, a milhares de anos foi uma ilha, o que reforça as lendas sobre Avalon ou também chamada de “Ynis Vitrin” ou Ilha de Vidro.
O nome de Avalon tem origem no deus Celta Avalloc.
Avalloc tem seu status incerto, mas é descoberto que ele era pai da Deusa Mordon, é ocasionalmente mencionado como rei do reino do outro mundo ou de Avalon.
Em Avallon tudo vivia em Harmonia com a natureza e o seu ritmo natural. Seus rituais seguiam as estações do ano e os ciclos da lua. As sacerdotisas conheciam os mistérios e as forças da natureza, conheciam a magia, sabiam as ervas certas para cada tipo de problema ou até mesmo cura, sabiam os mistérios do céu e das estrelas, apaixonados pela musica e pela arte.
O povo de Avalon recebia os peregrinos com amor e davam abrigo para quem quer que precisasse.
Porem com o passar dos tempo, os padres que ali chegavam, começaram a ver seus cultos e suas praticas como profanas e obscena. Começaram a condená-las como seguidores e adoradores do demônio. A partir de 391, com a consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano que as perseguições chegaram no auge e os cultos pagões foram totalmente proibidos.



Os monges medievais ergueram a igreja conhecida como Tor de Glastonbury para cristianizar os habitantes e assim pregar apenas um único Deus.
Tor em celta significa portal ou passagem. Estaria ali o umbral que permite a do nosso mundo para a sagrada ilha de Avalon?
A torre ou igreja também era usada para vigiar os povos e recriminar aqueles que participassem dos rituais as antigas tradições.


Em Glastonbury existe também uma fonte de água pura e cristalina com propriedades medicinais. A água dessa fonte é vermelha, segundo cristãos é devido sangue que continha no cálice sagrado ter tingido a água do poço. Porém segundo os cientistas, ela é vermelha, devido ao alto teor de ferro no solo. Segundo os turistas e os habitantes do lugar beber das águas da fonte ou “Chalice Well” é beber da própria fonte da juventude.




Cada vez mais pesquisadores vão a Glastonbury e cada vez mais esta comprovada a existência da Ilha de Avalon. Apesar de tanta repreensão e de tentarem manipular os seguidores da grande Mãe, Deusa da Natureza, a religião e os seguidores dela não deixaram que ela morresse e ainda permanece hoje no coração daqueles que conhecem a sua verdadeira identidade. Apesar de os rituais e dos poucos seguidores ela continua viva e cada vez mais escutaremos o seu nome.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Apenas um quadrado?

Hoje, foi um dia comum como tantos outros, mais muitas vezes precisamos de ajuda para enxergar as coisas com outros postos de vista. É difícil, porem se pararmos para analisar as coisas existe varias das quais podemos simplificar, mais geralmente complicamos, deixamos a fantasia e o espírito de criança longe e nem recordamos qual foi a ultima vez que buscamos algo da qual gostamos mesmo de fazer. Depois de mais um capitulo da novela, onde sonhamos com romances impossíveis, resolvi voltar ao e-mail do meu irmão Loki e ler um dos livros que ele me mandou. Me senti tão empolgada lendo o livro que não senti o tempo passar, terminei de ler o livro e me senti tão empolgada de colocar em pratica as coisas que eu li, que resolvi até postar uma das partes aqui. O autos do livro “O Livro da Bruxa” é Roberto Lopes e aqui vai uma das varias partes que me encantaram nesse livro.




O quadrado





“Quando terminou, tinha criado a figura de um quadrado com duas diagonais.
— O que significa esse desenho para você? — perguntou, mostrando-me sua obra.
— É algum tipo de teste para avaliar meu perfil psicológico ou posso responder sem medo de estar sendo analisado? — perguntei, tentando ganhar tempo.
— Apenas gostaria de saber o que você vê nele — tranqüilizou-me.
— Aparentemente é um quadrado e suas duas diagonais... Acertei?
Ela esboçou um sorriso, percebendo minha tensão em responder algo inteligente.
— Não existe certo nem errado. É apenas um desenho — disse.
Ela parecia estar se divertindo com minha preocupação.
— Quando você o vê como um quadrado e suas diagonais, que pensamentos vêm à sua mente? — perguntou.
— Quer realmente saber isso? — indaguei, tentando ganhar mais algum tempo.
— Só se você não quiser contar — respondeu, divertindo-se com minhas evasivas.
— Então vamos lá — declarei, decidido. — Esse desenho me faz lembrar um problema de geometria...
Fico até angustiado imaginando se a próxima pergunta será sobre o valor de algum ângulo ou o cálculo da distância entre dois pontos... Acho que não são lembranças muito boas do tempo da escola — concluí.
Ficamos alguns segundos em silêncio.
— Não precisa ficar angustiado. Vou salvá-lo dessa situação... A figura pode ser o desenho de um envelope. Consegue vê-lo? — perguntou.
Olhei novamente para o papel.
Como num passe de mágica, o problema de geometria havia desaparecido e lá estava o desenho de um envelope. Nenhuma linha havia mudado, mas milagrosamente a figura era outra.
Não consegui disfarçar e sorri como uma criança deslumbrada. Sempre gostei muito de mágicas e, quando vi o envelope, foi como se tivesse visto um elefante saindo de uma caixa de fósforos.
— Ah, é um envelope não pude percebê-lo da primeira vez, mas agora..
— Que tipo de pensamentos este envelope lhe traz? — perguntou, séria.
— Envelope... envelope... — fingi estar procurando algo na memória.

...

— Brincar com esta figura é uma forma de exercitar esta capacidade. Se soubermos utilizá-la, poderemos perceber as maravilhas ocultas em nossa rotina e modificarmos nossas vidas.
Uma nota de melancolia insinuou-se em sua voz, e ela começou a falar como se estivesse conversando consigo mesma.
— Infelizmente este nosso dom é pouco utilizado. Essa é a principal causa pela qual as pessoas atrofiam a capacidade de se maravilhar com o mundo. Tornam-se angustiadas e insatisfeitas. Não conseguem ver os tesouros que estão todo o tempo bem diante de seus próprios olhos — suspirou.
De repente, como se tivesse sido apanhada distraída durante o trabalho, retomou a disposição anterior.
— Que mais você consegue ver aqui? — disse, indicando o desenho.
— Ainda há outras coisas nesta figura? — perguntei incrédulo.
...
— Muito bem. Vou lhe dar mais uma possibilidade... mas se quiser outras terá de consegui-las sozinho, combinado? — propôs.
— Combinado — concordei.
— Então tente um corredor bem comprido. Um corredor infinitamente longo — sugeriu.
— Um corredor?
Olhei para o desenho e a pirâmide havia-se trans-formado num longo corredor. Lá estavam as paredes, o teto e o piso seguindo até o infinito.
Não contive minha surpresa.
— Você é uma bruxa de verdade, não é? — perguntei.
— Sou como o desenho. Posso ser uma bruxa ou muitas outras coisas. Acho que preferiria ser uma fada. As bruxas não são bem-vistas pelas pessoas. Entretanto, uma bruxa é mais compatível com a forma na qual você me vê. Então, continuarei sendo uma bruxa, está bem? — declarou, divertida.
...
— Gostaria de ver isso na prática — suspirei. — Dê-me um exemplo.
— Ah! sempre relutando em tentar sozinho. Nada como ter tudo mastigadinho, não é? — censurou-me.
Voltou para a cama e cobriu-se com o lençol.
— Vou providenciar alguns exemplos práticos para você, mas também ficará a seu cargo estendê-los para todas as outras coisas da sua vida.”


O texto é um pouco grande, então cortei algumas partes, porem quem quiser ler o livro todo pode encontrar nesse site http://patriciaksf.wordpress.com/2009/04/26/o-livro-da-bruxa-roberto-lopes . O livro é muito bom e contagia quem o ler. Você consegue ver mais imagens nessa figura? Consegue transformar a sua vida e vê-la de um ângulo melhor?
Aqui vai a dica, procure, veja, observe, está nos pequenos lugares, onde muitas vezes não vemos nada, mais estão ali esperando por você, apenas para te ver sorrir e feliz.

Agradeço ao Loki que me proporcionou a leitura agradável desse livro e o ponto de vista que poderei ver a vida agora.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Encantamento contra qualquer doença.




Hoje estava com muita dor e tive que até pedir dispensa no trabalho, devido a uma cólica que não estava nem conseguindo me agüentar em pé, cheguei a minha casa e a cólica não passava. Quando então lembrei um simples encantamento que li no livro “Wicca a religião dos bruxos” da autora Lígia Amaral Lima.


Dodoizinho, seu bobão
Vai embora rapidinho,
Vai embora, de montão!
Asa de morcego e
Pata de dragão,
Vai embora dodoizinho,
Vai embora, seu bobão!
Passou!



Esse foi o primeiro encantamento elaborado pela filha da autora (Marina Lima Gianastacio, auto-intitulada Bruxa-nenê) aos dois anos e seis meses, esse encantamento é ultrapoderoso contra qualquer doença.

Resolvi postar esse encantamento, para passar a seguinte mensagem:
Chega de dor, chega de sofrimento, vamos ser felizes e passar a felicidade para aqueles que estão a nossa volta.

domingo, 2 de agosto de 2009

Afrodite é a deusa do amor, da beleza, da sedução, do sexo.



De acordo com a lenda, Afrodite nasceu quando Cronos, que tornou deus do céu apos castrar o seu pai o deus Urano, deus do céu, com uma foice criada por sua mãe Gaia, deusa da terra. Cronos jogou os testículos de Urano no mar, a água começou a ferver e espumar. Esse efeito foi à fecundação do esperma de Urano em Tálassa, deusa do mar.

Hera, deusa da vegetação e protetora da vida e das mulheres, é casada com Zeus, deus dos deuses, muito ciumenta e agressiva, enciumada com o charme e a beleza de Afrodite, aconselhou Zeus a procurar um marido para Afrodite. Zeus escolheu Hefesto, deus do fogo. Afrodite não tendo como negar, casou com um deus que ela não nutria amor, como contado na postagem anterior sofre a Rede de Hefesto. Como não nutria amor por ele, o traiu com diversos humanos, entre eles o mais conhecido foi Anquises, com ele gerou o filho Enéias, que foi um importante herói na Guerra de Tróia. Com os deuses, dizem às lendas que teve vários filhos, entre eles:

Com o deus Hermes, que é o deus mensageiro, gerou o deus Hermafrodito, que representa a fusão dos dois sexos.

Com o deus Apolo, deus das doenças, da cura e da luz, teve o filho Himeneu, deus do casamento.

Com Dionísio, deus das festas, dos prazeres e do vinho, gerou o filho Príapo, deus da fertilidade.

Com Ares, deus da guerra, o qual Afrodite foi apaixonada, teve os filhos:
Eros, deus da paixão e do amor; Anteros, deus da ordem; Phobos, deus do temor, acompanhava Ares nos campos de batalha; Deimos, irmão gêmeo de Phobos, simbolizava o terror e também acompanhava o pai Ares nas batalhas, junto nessas batalhas também os acompanhava a deusa Enio, destruidora das cidades; Harmonia, deusa da harmonia e da concórdia, completa os filhos entre Afrodite e Ares.

Afrodite é de beleza única, sua vida é gerada em torno do amor e das paixões, ela não poderia ficar preza a uma única pessoa a qual não nutria nenhum amor, imaginem o amor e a paixão saírem de Afrodite e ela fica cuidando apenas da casa a espera de um marido da qual não nutria o menor amor e não lhe dava atenção necessária. Seria a perda do amor e da paixão aqui na terra. Afrodite usava o seu cinturão que lhe proporcionava maiores poderes, dizem que quando Afrodite usava este cinturão ninguém conseguia resistir ao seu charme, nem mesmo Zeus resistia aos encantos que Afrodite passava.

Criem seu próprio cinturão de Afrodite, acreditem na beleza que cada pessoa tem dentro de si, todos somos bonitos e temos dons próprios, somos capazes de tudo, basta apenas querer e merecer.

Rede de Hefesto



Estava em casa vendo um filme sobre mulheres com problemas na vida, quando a televisão saiu do ar, foi então que me deu um estalo e resolvi olhar meus e-mails, estava lá um e-mail do meu amigo Loki, uma resposta a um dos nossos diversos e-mails sobre “religião”, esse meu amigo, irmão, tem um blog (http://lokivonasgard.blogspot.com/ ), no qual posta diversas coisas interessantes, algumas das quais eu buscava informações, foi quando deu-me um estalo, porque não fazer um blog também, assim poderia passar meu conhecimento para mais pessoas, mas qual seria a primeira postagem? Não demorei muito para achar a resposta, lembrei-me do filme que passava na televisão, do qual não sei o nome, sobre mulheres com diversos tipos de problemas, lembrei também que eu estou passando por problemas e muitas outras pessoas que eu conheço também estão. Então porque não postar algo sobre isso. Recordei então de um Deus que resolveu aprisionar os seus problemas, que li no livro “O gozo das feiticeiras” da autora Márcia Frazão.


“Diz a lenda que Hera, enciumada pela estonteante beleza da deusa e por sua capacidade de despertar as mais intensas paixões, um dia aconselhou seu esposo Zeus a fazer com que a bela Afrodite se casasse.

Zeus, sabendo muito bem o que significava contrariar um desejo de Hera, imediatamente começou a procurar, no Olimpo, um divindade que fosse dócil o suficiente para suportar viver junto a uma divindade tão comprometida com as paixões. Depois de muito procurar, acabou se lembrando do artesão Hefesto possuía o dom de dar beleza tudo que criava, sendo por isso o escolhido pelos deuses para confeccionar todos os seus objetos, desde os móveis do Olimpo até as armas dos guerreiros.

Contente por ter solucionado o problema, Zeus imediatamente procurou Afrodite, comunicando-lhe a sua decisão. Assim, sem poder se rebelar contra o desejo de Zeus, Afrodite casou-se com um deus pelo qual não nutria nenhuma paixão.

Como Afrodite não o amava, não considerou dever-lhe fidelidade e continuou vivendo intensamente suas paixões, sem dar a mínima para Hefesto.

Dizem os antigos textos que um dia a deusa caiu perdidamente apaixonada pelo belo Ares, que enfeitiçado pelo esplendor de Afrodite, também sucumbiu de amores, passando jovem par de enamorados a viver intensamente sua paixão, indiferentes ao feio marido da deusa.

Hefesto, cansado das traições de Afrodite, achou que dessa vez ela tinha ido longe demais, afinal agora a traição já não se passava na terra com algum desconhecido mortal, e sim ao lado, com um deus!

Tomado pelo ciúme e despeito, o dócil artesão confeccionou uma finíssima rede, que tinha como propósito aprisionar os amantes no momento em que estivessem na cama. Pela primeira vez Hefesto havia construído um objeto que somente a ele serviria...

Depois de terminar a confecção da rede, Hefesto traçou o plano de como a usaria. Procurou Afrodite e comunicou-lhe que faria uma viagem e só retornaria após alguns dias. Não é nem preciso dizer que a deusa logo comunicou a Ares a providencial ausência de seu marido, convidando-o a ir até sua casa.

Ares, totalmente entregue à insensatez dos amantes, prontamente aceitou o convite da amada, sem desconfiar que Hefesto havia preparado uma trope armadilha.

Escondido em algum lugar no teto do quarto, Hefesto esperou pacientemente que os amantes se unissem para, naquele momento, deixar cair sobre seus corpos a imensa rede. Não contente com o que fizera, correu a chamar os outros deuses para que presenciassem a cena dos amantes se debatendo presos. Estava também cheio de esperanças que Zeus, ao ver a cena do adultério, castigasse a infiel esposa e seu amante.

O que Hefesto não esperava aconteceu. Os deuses, já sabedores dos amores de Afrodite, não manifestaram surpresa alguma e Zeus não esboçou nenhuma intenção de puni-la. Hefesto, pelo contrário, foi visto como ardiloso e cruel. Sendo motivo de risos dos deuses de todo Olimpo!”


Como diz a autora em seu livro, dêem uma chance ao Hefesto e aprendam com a história acima, aprisionem os seus problemas, criem a sua rede de Hefesto, não deixem o problema que os aflige chegar ao ponto de não ser mais suportado e por fim chegar a tal situação desesperadora. No meu contexto a sua rede deve ser feita com muito amor, afinal ela irá lhe ajudar a enxergar a melhor saída para o problema que os aflige e desespera.