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Surgiu por volta de 7000 e 5000 a.C., seus movimentos são semelhantes as de uma serpente, foram encontrados registros no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotânia, Índia, Pérsia e Grécia.
A dança era realizada principalmente nos templos dedicados as Deusas, preparavam as mulheres para os rituais e para se tornarem mães.
Atribuiu-se muito a rituais oferecidos nos templos dedicados à deusa Ísis. As sacerdotisas dançavam em agradecimento a fertilidade feminina, a abundancia nas cheias do rio Nilo, que representavam a fartura de alimentos.
Os rituais a Grande Mãe, são cheios de música, dança e alegria. Por isso a dança sempre foi considerada sagrada as sacerdotisas dos templos e por isso os homens não podiam participar dos grandes rituais.
Dizem que os movimentos são marcados pelas ondulações para estimular o parto. Ainda hoje em alguns lugares realizam os rituais do parto que consiste em algumas mulheres se reunirem em torno da grávida com as mãos unidas cantando e realizando os movimentos abdominais ( que são como imitações as dores do parto) para apoiar a futura mãe a ter um parto saudável (sendo que a própria mãe fica em pé realizando os movimentos também.
Existem varias formas e variações da dança do ventre, entre elas são:
Espada: em homenagem à deusa guerreira Neit, mãe de Rá, que simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Dançavam com uma ou algumas vezes duas espada, onde se equilibra a espada em algumas partes do corpo.
Candelabro: equilibrando um candelabro na cabeça, considerada uma dança folclórica, as mulheres dançavam para iluminar a passagem dos noivos.
Taças: variação da dança do candelabro, porem com uma taça em cada mão.
Punhal: símbolo da forca da vida, reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões. A dançarina marca alguns passos apontando com a ponta do punhal para o lugar onde deseja mostrar.
Pandeiro: Com um pandeiro na mão a dançaria combina a dança com o som dando um maior ritmo aos seus movimentos.
Véu: onde a mulher cobre ou mostra o corpo de acordo com os movimentos da dança.
Sete véus: homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade, onde cada véu tirado sugere a revelação da luz. O véu é a barreira que separa o conhecido do desconhecido. Os sete véus ficam enrolados no corpo da mulher e a mesma vai retirando conforme a graduação da musica abrindo as portas para o desconhecido.
Snuj: o som do snuj servia para a invocação da Deusa Basted. Traz vibrações positivas e retira os maus fluidos do ambiente.
Jarro: simbolizando a água e a abundancia do rio Nilo.
Säidi: dança do bastão ou bengala. Simbolizava os pastores e a abundancia dos seus rebanhos.
Cobra: imitando os movimentos da cobra, ou até mesmo com uma cobra adornando o corpo.
Existem outras danças e suas variações. Existem também mais significados para as danças que eu coloquei. Todos os movimentos e cores representam algo ou buscam algo na dança.
A dança do ventre também é reconhecida por trazer mais confiança a mulher, dar melhoria no sexo, ajuda no corpo e na mente. Além de ser a forma de invocações da grande Mãe ela ajuda e beneficia a mulher em vários aspectos da sua vida.
Queria ver vc dançando novamente... vc dança muito bem e seus movimentos me encantam...
ResponderExcluirTe amo muito, Amor!!!